terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O Mar, O Céu!

   E cá estou, sentado em frente a uma das grandes dádivas de Deus – E entendo mais ainda o porque de tanta adoração para com esta – que suave, leve, livre e sem pressa alguma, ecoa em meus ouvidos.

   Poderia até estar falando da brisa, que neste momento soa muito parecida, mas não, o que descrevo não é o vento e sim O Mar!

   Terei eu chegado ao tão aguardado Céu? Bem, talvez...



   Aqui há gaivotas com ar de realeza, algumas um tanto brancas e outras, não sei o porque, quase pretas. Aqui há também quatro belas ilhas ou cinco se contar a que estou. Devem até haver mais, mas aqui sentado avisto apenas estas.

   Uma destas ilhas me faz lembrar as tribos africanas, com seus homens robustos e lábios carnudos. A outra me lembra três bolas de sorvete do *Amoratto que ainda nem comi! A terceira e a quarta me faz lembrar um animal fêmea mãe e seu filhote. Não sei bem qual, talvez uma leoa ou uma gorila, sei lá, qualquer um daqueles que vocês possam imaginar amorosamente (onde se vê o filho lá estará a mamãe).

   Então temos o mar de um verde tocante, as gaivotas brancas e pretas, as quatro ilhas que posso enxergar e também lembro da areia onde acabo de pisar. Bem, talvez no céu ela não fique em movimento constante, pois às vezes estas daqui entram em meus olhos e isso não é bom, mas pensando bem talvez seja assim mesmo em todos os lugares e então precisarei me conformar!

   Há ainda nuvens no céu? Soa engraçado, mas quem dirá o contrário? Eu é que não!

   Vejo coqueiros e outras árvores que não sei dizer;

   Tem coisas que não enxergo, mas que sei que tem;

   Finalmente avisto Seres iguais a mim! E eu que achava que haveria um céu só meu. Mas, mais uma vez, precisarei me conformar e me adaptar.

   - Mas então garoto – diz aquele cético senhor – quem lhe disse que estás no céu?

   Então respondo:

   - E quem poderá dizer que não estou?

   Fiquem todos em Paz...



   *Amoratto: A Amoratto iniciou suas atividades no verão de 1991, e, ao contrário do que se diz por aí, que amores de verão acabam no final da estação, mantém-se desde então fabricando sorvetes com sabor artesanal. Atualmente, possui diversos pontos de venda espalhados por Florianópolis, ponto de encontro de manézinhos e também turistas, que encantados com a beleza da ilha, também se rendem aos sabores da Amoratto.

   Conquistou o título de Melhor Sorvete de Santa Catarina nos anos de 2006, 2007, 2008 e 2009 pela premiação da Revista Veja Comer & Beber.



   COMEÇO ALTERNATIVO:

   “Acho que todos se perguntam a mesma coisa ao começar. Como escrever, sobre o que, onde, quando e porque.

   Decidi começar como todos os outros, acreditando que este será, com convicção, apenas uma “escrita livre”, algo que se vá editar depois...

   Talvez realmente tire esta introdução para que eu possa mostra um “ar” de firmeza junto ao que pretendo fazer e aos que queiram ler. Deverei então colocar um começo de verdade, com conclusões e fatos, não um punhado de dúvidas e questionamentos.”

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